GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA – O tema gravidez na adolescência está presente em diferentes grupos, seja de pais preocupados com suas filhas mulheres que podem se tornarem mães prematuramente, seja nos bancos escolares, onde professores procuram trazer o debate à tona entre os alunos como forma de conscientização e de prevenção. De qualquer forma, a gravidez na adolescência continua sendo comum em todas as classes coais.

GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA

Além de nem sempre a adolescente encontrar a informação dentro de casa ou nos bancos escolares de forma clara e eficiente, a sexualidade explícita dos veículos de comunicação. A mídia colabora, dessa forma, para que os jovens, cada vez mais cedo, comecem a ter relações sexuais, o que nem sempre é acompanhando dos métodos contraceptivos, resultando em muitos casos de gravidez na adolescência.

Por outro lado, os números mostram que entre os anos de 2005 a 2009, o número de jovens de 10 a 19 anos grávidas caiu 22,4%, se comparado à década anterior, de acordo com o Ministério da Saúde. Porém, mesmo os dados mostrando uma melhora na situação, ainda há muito que se fazer. O tema gravidez na adolescência também é complexo porque nem sempre o problema se restringe a falta de orientação quanto aos métodos contraceptivos.

Existem mulheres que, mesmo muito jovens, não têm uma gravidez indesejada. Elas acreditam que ter um filho vai trazer uma vida melhor, com mais atenção e afeto. Por mais que um bebê possa mudar para melhor a vida de uma mulher, isso apenas vai acontecer se ela tiver o mínimo de estrutura emocional e, mesmo financeira, para criar um filho, o que antes dos 18 anos é difícil de ocorrer. A missão de mostrar um mundo de possibilidades para uma adolescente também integra o papel de pais e educadores.

Além disso, nem todos os métodos para evitar a gravidez na adolescência são propícios. O melhor é usar a camisinha, tanto masculina como feminina, e reforçar a prevenção com pílula anticoncepcional ou injeção mensal de hormônio, as quais podem ser utilizadas desde a primeira menstruação. Já os métodos da tabelinha, do muco cervical e da temperatura basal funcionam apenas se a mulher tiver muita disciplina, o que nem sempre uma adolescente consegue ter.

Para evitar a gravidez na adolescência a minipílula, a injeção trimestral e o DIU também não são os melhores contraceptivos para as meninas com menos de 16 anos. Porém, se acontecer a gravidez na adolescência, é necessário seguir todos os cuidados como qualquer outra gestação, iniciando pelos exames pré-natais. Nesse momento, o apoio da família é fundamental.

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